Estão crescendo os golpes envolvendo planos de previdência antigos e montepios como Capemi, Mongeral, CaixaGeral, PreviOuro e outros. Pessoas que entraram na Justiça questionando planos há muitos anos estão recebendo intimações falsas, informando que ganharam a causa, mas que precisam pagar as "custas" do processo para receber.
Os golpistas chegam a usar o nome verdadeiro dos juízes das varas de falências para dar credibilidade ao documento, diz o promotor Eronides Aparecido Rodrigues dos Santos, da Justiça de Falências de São Paulo. Só neste ano, 16 pessoas procuraram o setor de Falências com cartas desse tipo. Já a Associação Brasileira das Entidades de Previdência Privada (Abrapp) chega a receber seis ligações por dia de pessoas que receberam cartas desse tipo.
O estelionatário obtém os dados das pessoas nos processos e envia a carta com a notificação falsa dizendo que a vítima tem R$ 30 mil, R$ 40 mil e até R$ 50 mil a receber e especifica vários custos que, somados, vão de R$ 1 mil a R$ 3 mil. Na carta, há um telefone de contato no qual o golpista atende dizendo ser do Fórum.
Ele explica que é preciso depositar as "custas" do processo para o dinheiro ser liberado e pede o número da conta da vítima. O golpista vai ao banco e simula um depósito no terminal eletrônico, colocando um envelope vazio na máquina, ou um cheque roubado, o que faz o valor aparecer na conta do cliente até ser feita a compensação.
Quando a pessoa vai ao banco e vê o valor bloqueado, passa a acreditar no golpista e deposita o dinheiro na conta que ele indica -aberta em nome de laranjas ou com nome falso. Quando a vítima liga para confirmar o depósito, o golpista ou seu comparsa corre e saca o dinheiro.
Em alguns casos, quando a vítima liga para confirmar que depositou o dinheiro, os golpistas voltam à carga e dizem que acharam outro processo e que a pessoa pode depositar mais. "Uma senhora foi quatro vezes ao banco depositar um total de R$ 20 mil, pois achava que receberia R$ 200 mil", diz Santos.
As vítimas dos golpes são em geral os idosos e incluem pessoas instruídas, como advogados ou médicos. Há até o caso de um advogado que marcou de entregar o dinheiro ao golpista na porta do Fórum e resolveu subir para ver o processo e acabou descobrindo o golpe.
O número de pessoas ligando para a Abrapp para falar do golpe preocupa a instituição, diz o assessor Creston Portilho. "Temos casos em todo o Brasil", diz. Houve até um senhor que, mesmo avisado do golpe, disse que iria depositar o dinheiro porque "era pouquinho". Outra senhora, moradora em um bairro nobre de São Paulo, depositou R$ 5 mil depois que foi orientada pela advogada que o negócio era regular. O telefone da Abrapp para quem quiser informações é o 11 3043 8782. Quem receber a carta pode também procurar a polícia ou a delegacia de estelionatos de sua cidade.
Angelo Pavini, de São Paulo
Fonte: AASP
Popular Posts
-
Imagem ilustrativa. Um assunto que tem ocupado ocupava a minha mente nos últimos dias tem sido era a questão das franquias. Notadament...
-
Instalar as dependências: $ sudo apt-get install pcscd libccid libhal1 opensc Instalar o programa do eToken: $ sudo dpkg -i SafenetA...
-
Imagem ilustrativa. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) declarou prescrito o direito da empresa James River Paper Com...
-
Imagem ilustrativa. Ex-marido que divulgou informação relacionada à vida pessoal de sua ex-esposa deverá indenizá-la por dano moral. A d...
-
Imagem ilustrativa. A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que é possível declarar a nulidade de cláusula de c...
-
Imagem ilustrativa Decisão proferida pela juíza Alexandra Fuchs de Araujo, da 6ª Vara da Fazenda Pública da Capital, estabeleceu diretri...
-
Imagem ilustrativa. “ Enquanto estiver em tramitação o inventário, e os bens permanecerem na forma indivisa, o herdeiro não detém legiti...
Marcadores
direito do consumidor
indenização
direito de família
bancos
pensão alimentícia
planos de saúde
construtoras
falha na prestação de serviços
bem imóvel
contratos
casamento
contratos bancários
multa
paternidade
cobrança indevida
execução
registro civil
juros
penhora
cobrança
divórcio
direito de imagem
prescrição
redes sociais
responsabilidade do sócio
responsabilidade objetiva
serasa
cadastros de restrição ao crédito
cláusulas abusivas
prestação de serviços
procon
proteção ao crédito
automóvel
contrato de prestação de serviços
direito civil
direito empresarial
dissolução irregular de empresa
regime de bens
responsabilidade do provedor
união estável
comércio eletrônico
condomínio
contrato de promessa de compra e venda
direitos da personalidade
inadimplência
inventário
restituição em dobro
alienação fiduciária
apartamento
apólice de seguro
bem de família
cheque sem fundos
condôminos
contrato de empréstimo
estatuto do idoso
garantia legal
herança
leilão
modificação de guarda
prestação de contas
responsabilidade do fabricante
responsabilidade solidária do fornecedor e do fabricante
revisão de contratos
vício oculto
alienação parental
bem móvel
busca e apreensão
contrato imobiliário
contratos de financiamento imobiliário
desconsideração da personalidade jurídica
direitos fundamentais
guarda provisória
impenhorabilidade
itcmd
obsolescência programada
produto vencido
protesto
título de crédito
alimentos provisórios
aquisição de boa-fé
arrendamento mercantil
cartório notarial
cirurgia
cobrança vexatória
contrato de adesão
culpa do comerciante
desmembramento de imóvel
direito de arrependimento
duplicata
exclusão de sócio
extinção de condomínio
guarda compartilhada
imobiliárias
letra de câmbio
loteamento
monitória
multa contratual
negatória de paternidade
nota promissória
onerosidade excessiva
práticas abusivas
responsabilidade extracontratual
sigilo bancário
sociedade de fato
sociedade empresarial
substituição do produto
título de domínio e propriedade
vinculação da oferta